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Por: Dr. Indrajit Hazarika, Representante da OMS em Angola.

Angola está a dar um passo decisivo rumo à protecção da saúde da sua população. Esta semana, o Grupo Técnico Nacional concluiu a definição das principais actividades da proposta nacional ao Fundo Pandémico, uma iniciativa global que visa fortalecer a capacidade de resposta a surtos e emergências de saúde em países com baixos e médios rendimentos. 

Tal como muitos países da região, Angola continua a enfrentar ameaças crescentes à saúde pública, incluindo o actual surto de cólera que afecta várias províncias. Em resposta, o Ministério da Saúde adoptou medidas concretas para reforçar a capacidade do país em termos de preparação e coordenação das respostas a emergências de saúde pública.

Num esforço contínuo para reforçar a saúde pública, Angola encontra-se em plena fase de elaboração da nova Estratégia Nacional de Vacinação (ENV), concebida para consolidar os progressos já alcançados e enfrentar os desafios persistentes no domínio da imunização.

Maria da Graça, residente no município de Chitato, recorda com tristeza um dos momentos mais difíceis da sua vida. Em 2024, a sua filha mais velha, então com quatro anos, adoeceu com sarampo. "Começou com febre, depois apareceram as manchas. Ficou muito fraca. Tive medo de a perder", conta Maria, com os olhos marejados.

Luanda, 25 de abril de 2025 – Angola celebrou o Dia Mundial da Malária com uma cerimónia realizada na Universidade Privada de Angola (UPRA), em Luanda, sob o tema global “Reinvestir, Reimaginar, Reacender”. O evento reafirmou os esforços contínuos do país para reduzir o impacto da malária e alcançar o objectivo de eliminação até 2030, em conformidade com a estratégia global da Organização Mundial da Saúde (OMS).

No dia 25 de Abril de 2025, a Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola co-liderou uma importante reunião de priorização para a proposta do Fundo Pandémico de país único, em parceria com o Ministério da Saúde. A sessão reuniu um amplo grupo de parceiros nacionais e internacionais, incluindo o Ministério do Ambiente, o Banco Mundial, a UNICEF, a FAO, a Cruz Vermelha, o PNUD, a Universidade Privada de Angola e a Population Services International.