Ministros da saúde africanos adoptam estratégia regional para reforçar a reabilitação nos sistemas de saúde

Ministros da saúde africanos adoptam estratégia regional para reforçar a reabilitação nos sistemas de saúde

Lusaca – Os ministros da saúde africanos adoptaram hoje uma estratégia regional crucial para fortalecer e integrar completamente os serviços de reabilitação nos sistemas de saúde pública em toda a Região até 2035.

Mais de 210 milhões de africanos necessitam de reabilitação, ou seja, de um conjunto de serviços de saúde para pessoas com condições como transtornos do desenvolvimento, lesões por acidentes de trânsito e não intencionais, ou problemas de saúde mental. No entanto, cerca de duas em cada três pessoas que precisam de reabilitação não têm acesso aos cuidados necessários, e onde estão disponíveis, os serviços são inadequados, os profissionais qualificados são escassos e a cobertura é insuficiente, particularmente a nível dos cuidados de saúde primários e da comunidade.

A Estratégia Regional de Reabilitação 2025–2035, endossada pelos ministros que se reuniram na septuagésima quinta sessão do Comité Regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a África em Lusaca, Zâmbia, visa que 60% dos países tenham um plano nacional de reabilitação e um orçamento dedicado, e que 60% das unidades de saúde primária integrem a reabilitação como parte dos serviços de saúde essenciais.

Para alcançar os objectivos, a estratégia convoca os ministros a liderar reformas no sector da saúde; alocar fundos nacionais para o pessoal e as infra-estruturas; prestar formação à força de trabalho; incluir dados sobre reabilitação nas pesquisas nacionais de saúde; e expandir o acesso aos serviços, entre outras medidas.

Esta estratégia garante que a reabilitação tenha prioridade enquanto serviço de saúde essencial. A reabilitação pode contribuir significativamente para a redução de custos em todo o sector da saúde, apoiando a alta atempada dos cuidados hospitalares, diminuindo o risco e a gravidade das complicações secundárias, e reduzindo a utilização de tratamentos dispendiosos, com benefícios para as pessoas, as comunidades e o sistema de cuidados de saúde.

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