Invista no Futuro: Vença a Malária

Invista no Futuro: Vença a Malária

O Dia Mundial de Luta Contra a Malária celebra-se o dia 25 de Abril sob o lema “Invista no Futuro: Vença a Malária” com uma feira de saúde em Xai-Xai. Este evento anual é importante para aumentar o alerta e o conhecimento sobre os cuidados de saúde oferecidos às crianças, mulheres, homens e toda a comunidade em geral. 

A malária é uma doença mortal que afecta muitas pessoas em África. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, em 2013, tenha havido 163 milhões de casos de malária na África Subsariana, causando aproximadamente 528.000 óbitos. No entanto, há grandes progressos na luta contra a malária. Entre 2000 e 2013, o número estimado de casos de malária na população em risco, na África Subsaariana, diminuiu em 34%, e as taxas de mortalidade associadas à Malária diminuíram em 54%. 

O impacto da malária a nível social e económico em África em geral, e em Moçambique em particular, é ainda grande. A malária é responsável pelo absentismo laboral, baixa produtividade bem como a baixa aprendizagem das crianças afectando até 60% da sua habilidade em apreender. A Malária também desencoraja investimentos e o desenvolvimento do turismo nos países que poderiam gerar recursos adicionais.

Pelo que investir na luta contra a malária é investir no futuro e tem um impacto directo no desenvolvimento sócio-económico. Felizmente existem intervenções custo-eficazes contra a malária que asseguram um retorno elevado do investimento feito. Por conseguinte, esta é também uma oportunidade para aumentar cada vez mais os recursos disponibilizados para controlar a doença garantindo o acesso às redes mosquiteiras tratadas com insecticida, tratamento preventivo para mulheres grávidas, bebés e crianças com menos de cinco anos, assim como testes de diagnóstico e tratamento de qualidade garantida. 

As Nações Unidas apelam para investimento nos sistemas nacionais e comunitários para que todos os casos suspeitos de malária sejam testados antes que o tratamento seja administrado. Todos os casos confirmados de Malária deverão também ser documentados e notificados para que se possa determinar as zonas geográficas onde há uma maior prevalência da doença e os grupos populacionais que estão mais em risco. Isto resultará no acesso aumentado à prevenção e tratamento da malária.  

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