Vacinação contra a Pólio em Angola- Um Dever e um Sinal de Amor

Vacinação contra a Pólio em Angola- Um Dever e um Sinal de Amor

O cenário na manhã de 17 de Maio na comuna do Calumbo, em Viana, Luanda, era encantador. Mães, pais, professores, autoridades sanitárias, líderes comunitários e autoridades tradicionais assumiram a linha da frente na luta por uma melhor saúde para todas as crianças. Entre todos os presentes naquela manhã, Mariana destacou-se, sendo uma das primeiras a chegar. Os seus passos revelavam a ansiedade, mas os olhos brilhavam com esperança pelo novo caminho que estava prestes a trilhar. Dois dias antes, uma notícia no telejornal sobre novos casos de pólio registados em Angola havia inundado o seu coração de preocupação. A saúde dos seus filhos tornou-se uma inquietação constante, especialmente da mais nova, com apenas 6 meses de vida e sem nenhuma vacina. Então, dirigiu-se a unidade sanitária mais próxima para saber como proceder. Naquele momento, foi tranquilizada pelos técnicos de saúde que a informaram que o Ministério da Saúde de Angola, com o apoio da OMS, UNICEF e outros parceiros, iria realizar uma campanha nacional de vacinação, entre os dias 17 e 19 de Maio, para parar a circulação do vírus e aumentar rapidamente a imunidade da população em todo o país através de administração de duas doses da vacina às crianças menores de 5 anos de idade.

Mariana não pensou duas vezes, partilhou a notícia com outras mães da sua comunidade e fez-se presente com os seus filhos no acto de lançamento da campanha nacional de vacinação que teve lugar na sua comuna.

“Toda mãe quer que os seus filhos estejam saudáveis. Levar os filhos à vacina também é um acto de amor e cuidado.’’ Disse Mariana Francisco após a sua filha ser vacinada pelo Representante Interino da OMS em Angola, Dr. Yoti Zabulon, durante o acto de lançamento da campanha nacional de vacinação contra a pólio em Angola.

A primeira fase da campanha foi realizada com sucesso em todo o território Nacional e teve como objectivo vacinar 5,549,140 crianças menores de 5 anos de idade. Esta campanha reafirma o compromisso de Angola com o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável número 3 da Agenda 2030 – “Saúde de qualidade e bem-estar”, como referiu a Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, que também reiterou a dedicação das Nações Unidas em trabalhar em estreita colaboração com o governo e parceiros locais para garantir que todas as crianças em Angola tenham acesso à vacinação e cuidados de saúde essenciais.

Manter o estatuto de Angola como um país livre de pólio é um dever de todos os cidadãos e um acto de amor para com a nação. Vamos unir forças e juntos marcar um golo a favor da saúde de todos os angolanos, chutando a pólio para fora de Angola.

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Olívio Gambo

Oficial de Comunicação
Escritório da OMS em Angola
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