Nesta série de podcast da OMS: Saúde para todos, o tema debatido é a lepra, uma doença tropical negligenciada. Embora tenha sido considerada erradicada em Moçambique, ainda há muitos casos presentes no país. Para aprofundar essa discussão, quebrar estigmas e preconceitos e contextualizar qual é a situação atual de Moçambique no enfrentamento à lepra, convidados especiais compartilharam suas experiências e conhecimentos sobre a doença. Este podcast é fruto de uma parceria entre o Ministério da Saúde, a Fundação Sasakawa e a OMS. 

Episódio 1: Cuidados e prevenção da lepra pelo Ministério da Saúde

O entrevistado deste episódio é o Dr. Francisco Guilhengue, médico da clínica geral e gestor do Programa Nacional de Controle de Lepra do Ministério da Saúde desde 2015. Durante a conversa, o Dr. Guilhengue aborda as ações que o Governo de Moçambique implementa para eliminar a lepra do país, assim como as principais barreiras e desafios do diagnóstico precoce.

Episódio 2: A ação da OMS no combate à lepra em Moçambique

Este podcast traz como convidada a Dra. Eva de Carvalho, médica responsável pelas Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS. Durante a conversa, a Dra. Carvalho menciona os orientações da OMS para a eliminação da lepra e como a organização apoia o Ministério da Saúde em Moçambique. Além disso, ela comenta sobre o preconceito que ainda se tem com a doença pela falta de conhecimento, e a importância em quebrar o estigma aos doentes de lepra para que eles sejam acolhidos pelas comunidades e engajados no tratamento.

Episódio 3: Os profissionais de saúde e a universidade no enfrentamento da lepra

O episódio dessa série de podcasts conversa com a Dra. Rolanda Manuel, dermatologista do Hospital Central de Maputo e doscente da Faculdade de Medicina. Ela comenta sobre o desafio do diagnóstico pela falta de dermatologistas em Moçambique e como o papel de todos os profissionais da saúde é essencial para lidar com essa doença. Além disso, a Dra. Manuel ressalta o diagnóstico precoce e o tratamento completo para que a doença seja curada e as lesões as mínimas possíveis.