Prevenção e combate contra a resistência medicamentosa do VIH na Região Africana plano de ação regional 2019-2023
Aação global para combater o VIH/SIDA tem tido um enorme impacto na Região Africana. No final de 2017, 15,3 milhões pessoas que vivem com VIH (PVVIH) na Região Africana tiveram acesso a medicamentos anti- retrovirais (ARV) de carácter vital, representando 70% de 21,7 milhões de pessoas com acesso a anti-retrovirais (ARV) a nível mundial.
A OMS e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre o VIH/SIDA estabeleceram a meta de 90% de pessoas a viver com VIH graças à terapêutica Anti-retrovírica (TAR) alcancem a supressão virológica até 2020. Contudo, o potencial impacto positivo da expansão do TAR está sob ameaça de um aumento na prevalência da resistência medicamentosa contra o VIH (RMVIH). À medida que a prevalência da RMVIH aumenta em África, o impacto na sociedade, na economia e na saúde pode ser severo. Se a prevalência da resistência medicamentosa do pré-tratamento contra o VIH (PDR) através dos inibidores da transcriptase reversa não nucleosídeos (ITRNN) na África Subsariana ultrapassar os 10% e os ITRNN continuarem a ser usados em tratamentos TAR de primeira linha, durante um período de cinco anos, ITRNN PDR pode ser responsável por um total de 135.000 mortes relacionadas com a SIDA, 105.000 novas infeções por VIH e serão gastos mais de 650 milhões de dólares em medicamentos ARV na África Subsariana.