Chegou na G.Bissau o voo da solidariedade da ONU com os materiais médicos essenciais para conter a COVID-19

Chegou na G.Bissau o voo da solidariedade da ONU com os materiais médicos essenciais para conter a COVID-19

BISSAU – Chegou no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, às 20h32 de domingo, 19 de abril de 2020, o primeiro Voo da Solidariedade das Nações Unidas. A carga da Organização Mundial da Saúde (OMS) está sendo transportada pelo Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) para conter a disseminação do novo coronavírus no continente africano. Para a Guiné-Bissau, chegaram 300 protetores faciais, 8.000 pares de luvas descartáveis, 60 óculos de proteção, 300 roupas de proteção, 150 máscaras com respirador e 3.000 máscaras cirúrgicas.

O avião traz também a segunda doação pela iniciativa das Fundações  Jack Ma e Ali Baba Foundation articulado com o Primeiro Ministro da Etiópia para reverter o COVID-19 na África. A União Africana, através dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC da África), está a fornecer suporte técnico e de coordenação para a distribuição local. Para a Guiné-Bissau, chegaram 2 ventiladores, 3.790 roupas médicas, 3.800 protetores faciais, 36 termômetros, 9.500 luvas, 18.900 cotonetes e 18.912 kits de extração. É a primeira doação a chegar na Guiné-Bissau que inclui os ventiladores, equipamentos de extrema necessidade para dar suporte aos cuidados médicos dos pacientes que venham a desenvolver os sintomas mais graves da doença.

O Voo da Solidariedade é um esforço conjunto para enviar suprimentos médicos essenciais a 95 países para conter a propagação do COVID-19 e salvar pessoas infetadas, neste momento em que os voos comerciais estão interrompidos.

O centro de logística da OMS no Dubai, constituída por uma equipa de sete pessoas, trabalhou sem parar para despachar mais de 130 remessas de equipamentos de protecção individual e suprimentos de laboratórios para os 95 países nas seis regiões da OMS.  O PAM abriu um hub humanitário regional com 25 colegas no Aeroporto Internacional de Bole, em Adis-Abeba, um dos 7 hubs humanitários regionais planeados para gerenciar a operação 24 horas por dia e para facilitar o armazenamento e a expedição das cargas médicas essenciais, contratar navios, fornecer transporte de pontes para passageiros e cargas e apoiar evacuação medica para a comunidade humanitária.

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